Princípios Neotestamentários

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CAPÍTULO I – PROPÓSITO

 

Os princípios servem para orientar as igrejas neotestamentárias em tudo o que ela realiza e para orientar os membros no que lhes concerne (Js. 1:7, 8; Ed. 7:10; Sl. 119:9,11,15,105,130, 2 Tm. 3:16,17). Definições PRINCÍPIOS: Segundo o dicionário: 1. “Proponentes diretoras de uma ciência, às quais todo desenvolvimento posterior desta ciência deve estar subordinado”. 2. “Elemento predominante na constituição de um corpo orgânico”. 3. “Preceito, regra e lei”.MÉTODOS: Segundo o dicionário: 1. “Caminho pelo qual se busca um objetivo”. 2. “Processo ou técnica de ensino”. 3. “Modo de proceder; maneira de trabalhar e meio usado para se alcançar um fim”.  Os princípios divinos são inalteráveis, não mudam com o tempo, ou lugar, ou circunstâncias, entretanto, nossos métodos podem variar de acordo com o lugar, o tempo ou as circunstâncias. Procuraremos na vontade de Deus usar os métodos como ferramentas, equilibradamente; não esquecendo que é o Senhor, por meio da sua Palavra, e a obra do Espírito Santo que pode operar nos corações.

 

 

CAPÍTULO II - A IGREJA

 

 

 

Artigo 1. A Igreja Universal - Definição

A igreja universal é o conjunto de todos os redimidos pelo sangue de Cristo de todos os tempos em todo o mundo, sem distinção de raça, sexo, cor, ou nível social.  Estão incluídos todos os crentes desde o dia do Pentecostes até quando Cristo busque a sua igreja.  É apresentada na Bíblia, figurativamente como, edifício ou templo de Deus (1 Co. 3:9-17; 2 Co. 6:16; Ef. 2:19-22), como o corpo de Cristo (Rm. 12:4-5, 1 Co. 12:12-27, Ef. 1:22, 23), e como a noiva ou esposa de Cristo (2 Co. 11:1,2; Ef. 5:22-33; Ap. 19:6-10). Esta tem como dono e Senhor o próprio Senhor Jesus Cristo, que é o cabeça da Igreja.

 

 

Artigo 2. A Igreja Local - Definição

A igreja local é um conjunto de pessoas que vivem na mesma localidade, que professam ter-se entregado ao Senhor Jesus Cristo, e em cujos corações mora o Espírito Santo. Que se reúnem no Seu Nome, e o reconhecem como o Cabeça e edificador do seu corpo (Mt. 18:20).

 

 

Artigo 3. Propósitos da Igreja Local

Os objetivos da igreja são:1)      Adorar, louvar, glorificar, e honrar a Deus (Jo. 4:21-24; Ro. 15:4-12; Ef. 1:1-14; Sl. 95:1-6; At.4:23-31).2)      Edificação e purificação de si mesma (Ef. 4:11-16; Cl. 2:6,7), por meio da pregação (2 Tm. 3:16; 4:1,2), do estudo bíblico (At. 2:41, 42; 1 Tm. 4:13-16; 2 Tm. 2:15), da oração (Ef. 6:17-20; 1 Tm. 2:1-4; Tg. 5:13-16), do uso dos dons espirituais (Rm. 12:4-8; 1 Co. 12; Ef. 4:11-16), do amor e da exortação (Rm. 12:9-18; Cl. 3:16, 17; Hb. 10:23-25), da admoestação uns aos outros (1 Ts. 5:14, Tt. 3:9-11), da disciplina ou separação de comunhão (Mt. 18:15-22; Gl. 6:1; 1 Tm. 5:19, 20; Hb. 4:11; 12:5-13), e da celebração das ordenanças (Mt. 28:16-20; 1 Co. 11:23-32).3)      Levar o evangelho ao mundo através da vida obediente, do testemunho verbal, e da pregação, com os objetivos de fazer discípulos e estabelecer igrejas locais (Mt. 5:13-16; 28:16-20; Lc. 24:45-49; At. 1:8; 1 Pd. 2:11, 12; 20-24). 

 

 

CAPÍTULO III - BASE DOUTRINÁRIA

 

 

 

Artigo 4. A Bíblia

Cremos que os trinta e nove (39) livros do Antigo Testamento e os vinte e sete (27) do Novo são a única Palavra de Deus, sua revelação escrita e completa ao homem, como tal, verbalmente inspirada, infalível e de suprema e final autoridade em toda questão de fé e prática para a igreja (2 Tm. 3:16, 17; 2 Pd. 1:19-21; Jo. 5:39).

 

 

Artigo 5. A Trindade

Cremos que há um só Deus, criador e sustentador do universo, um em essência, mas existindo eternamente em três pessoas (Mt. 28:19; 2 Co. 13:13; Mt. 3:16, 17, Gn. 1:26, 11:7).

 

 

Artigo 6. Deus, o Pai

Cremos em Deus, Pai, a primeira pessoa da Trindade, representado na Bíblia em sua relação paternal e especial de autoridade e cuidado com o Filho (Jo. 5:17, 18; 10:22-39), e com seu povo (Sl. 103:13; Pv. 3:11, 12; Mt. 6:26, 32; Rm. 1:7; Lc.11:11-13).

 

 

Artigo 7. Deus, o Filho

Cremos em:1)      Deus, Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, a segunda pessoa da Trindade (Hb. 1:5-13); 2)      Que foi concebido pelo Espírito Santo e nasceu de Maria em seu estado virginal (Mt. 1:18-25; Lc. 1:26-38), (Mt. 16:13-17);3)      Quanto a sua humanidade, verdadeiro homem (Lc. 2:40, 52; Jo. 4:6);4)      Quanto a sua divindade, verdadeiro Deus (Jo. 17:1-8; Hb. 1:5-7);5)      Que viveu uma vida sem pecado (2 Co. 5:21; 1 Pd. 2:21-23).  6)      Cremos em seus milagres (At. 2:22); 7)      Sua morte substituta e propiciatória por seu sangue derramado para salvação de todos os homens, dos que crêem (Rm. 3:21-26; Cl. 1:17-20; 1 Tm. 4:9, 10; 1 Pd. 2:21-24; 1 Jo. 2:1, 2);8)      Na eficácia do sangue de Cristo como único elemento para perdoar e limpar de todo o pecado (1 Jo. 1:7,9; Ap.1:5).9)      Sua ressurreição corpórea entre os mortos (1 Co. 15:1-23; Lc. 24:1-9; Mt. 28:1-10); em sua ascensão à destra de Deus, Pai, de onde intercede pelos seus (Hb. 1:1-4; 4:14-16; 7:22-25); 10)  Que voltará para arrebatar a sua Igreja (1 Co. 15:51,52; 1 Ts. 4:13:18; Fl. 3:20,21; Tt. 2:13).11)  Sua segunda vinda em forma pessoal, corporal e visível, que será com poder e glória. Depois estabelecerá seu reino milenar aqui na terra (1 Ts. 4:13-18; At. 1:11; Ap. 20).

 

 

Artigo 8. Deus, o Espírito Santo

Cremos em:1)      Deus, o Espírito Santo, a terceira pessoa da trindade (Jo. 16:7); 2)      Que inspirou as Sagradas Escrituras (2 Pd. 1:19-21); 3)      Que convence o mundo do pecado, da justiça, e do juízo (Jo. 16:7-11); 4)      Que Ele é quem efetua a obra da regeneração (Jo. 3:5-8); 5)      Que sela e batiza o crente no momento que cre e recebe a Cristo como Salvador e Senhor, colocando-o no corpo de Cristo (Ef. 1:13, 14; 1 Co. 12:12-14);6)      Que habita no crente de forma permanente (Rm. 8:9-11); e que pode encher o crente com seu poder e presença (Ef. 5:18).

 

 

Artigo 9. Os Anjos Bons

Cremos na existência dos anjos bons, que são seres espirituais criados por Deus para glorificar-lhe e servir-lhe, e para servir os herdeiros da salvação (Sl. 148:2, 5; Ne. 9:6; Hb. 1:13, 14).  São resplandecentes (Mt. 28:2, 3), poderosos (Sl. 103:19-21; 2 Pd. 2:11), inteligentes (2 Sm. 14:20), e grandes em número (Mt. 26:53; Hb. 12:22); executam a vontade de Deus e revelavam seus propósitos no Antigo Testamento (Dn. 8:13-19; At.8:26;10:1-7), livrando seus servos (Dn. 6:18-22), e executarão seus juízos sobre os anjos caídos e os ímpios (Ap. 8:1-9; 20:1-3). Nós os conhecemos como anjos (At. 6:15), arcanjos (1 Ts. 4:16), serafins (Is. 6:1-7) e querubins (Ez. 10).

 

 

Artigo 10. Origem, Obra, e Juízo sobre Satanás e os Anjos Caídos

Cremos que:1)      Satanás era um dos seres mais enaltecidos do céu, mas caiu em pecado por causa de seu orgulho e rebelou-se de tal modo contra Deus (Is. 14:2-23; Ez. 28:11-19) que é o inimigo de Deus e inimigo e acusador dos crentes (Mt. 4:1-11; Jó 1:6-12; 2:1-7; Mt. 12:43-45; Lc. 6:18; Rm. 8:38, 39; 1 Tm. 4:1; Ap. 12:7-10); que os anjos caídos ou demônios como seus ministros constituem com ele as hostes espirituais da maldade nas regiões celestes (Ef. 6:11-13); 2)      Foram vencidos por Cristo quando morreu na cruz, derramando seu sangue (Cl. 2:15; 1 Jo. 3:8) e ressuscitando (Rm. 14:9; 1 Co. 15:4; Mt. 28:6); e que serão lançados no lago de fogo e enxofre (Mt. 25:41; Mc. 9:43-49; Ap. 20:10).

 

 

Artigo 11.  O Homem

Cremos que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus (Gn. 1:26, 27), dotado de livre arbítrio, e sendo tentado, caiu voluntariamente em pecado (Gn. 2:16, 17; 3:1-7), resultando na depravação total de seu ser, envolvendo desta maneira a toda a humanidade em graves conseqüências físicas, intelectuais, morais e espirituais (Gn. 3:16-19; Rm. 5:12; Jo. 3:36). “Criado à imagem de Deus” quer dizer que o homem é um ser racional (Cl. 3:10) e moral (Ef. 4:24), ou seja, pessoal, com capacidade de pensar e raciocinar (Is. 1:10-20; Mt. 22;37, 38; Rm.14:5; Hb. 8:10), de sentir (Mt. 22:37,39; Rm. 10:1; Hb. 8:10); de decidir e fazer (Mt. 16:24; 21:20-30; 23:37; Jo. 7:17; Rm. 10:8-10).A “Depravação Total” é a corrupção da imagem de Deus no homem e sua incapacidade de alcançar a salvação por seus próprios esforços.

 

 

Artigo 12. O Pecado

Cremos que:1)      O pecado é a falta de conformidade ao caráter de Deus, seja em obra, disposição, ou estado.  As Escrituras falam do pecado como transgressão a lei de Deus (1 Jo. 3:4), como toda injustiça (1 Jo. 5:17), e como saber fazer o bem e não fazê-lo (Tg. 4:17).2)      O pecado entrou na raça humana por meio do pecado de Adão, tornando todo o homem  pecador, e que nós todos cometemos atos de pecado (Rm. 5:12, 19; 3:8-20, 23).
Os resultados do pecado são os seguintes: Fez de satanás um tirano (Is. 14:3-9, 12, 16, 17); fez da terra um deserto (Gn. 1:2; Is. 14:16, 17); fez do homem um transgressor (Rm. 5:14, 19),;fez do castigo uma necessidade (Gn. 3:11-19; Mt. 25:46); fez do inferno uma realidade (Mt. 5:27-30; Lc. 16:23); nos separa de Deus (Is. 59:1, 2); faz que sejamos mortos espiritualmente (Ef. 2:1); impede que nossas orações sejam ouvidas (Sl. 66:18). 
3)      O salário do pecado é a morte (Rm. 6:23; 5:12).

 

 

Artigo 13. A Salvação e sua Segurança

Cremos que:1)      Deus justifica o homem arrependido que confia no Senhor Jesus Cristo e não em suas boas obras (At. 2:37-41; Rm. 3:21-31; Ef. 2:8,9). As obras são evidências da fé e da salvação já alcançada (Ef. 2;10; Tg. 2:14-26).2)      Que o Espírito Santo torna possível que o homem responda com fé à mensagem de Salvação por Sua obra de iluminar e convencê-lo do seu pecado e da sua necessidade de salvação (Jo. 3:3-8; 16:7-11; Rm. 10:8-15; 2 PE. 1:1); que ao crer, o homem é regenerado e feito filho de Deus (Tt. 3:4-7; Jo. 1:12, 13; 3:16; 1 Jo. 3:1; 5:1).3)      Que toda pessoa salva, justificada pela graça de Deus e regenerada pelo Espírito Santo, não perde sua salvação (Jo. 10:27-29; 5:24; Rm. 8:35-39).

 

 

Artigo 14. A Santificação

Cremos que a santificação tem três fases:1)      Ser separado para Deus. Isto acontece no momento em que a pessoa se entrega ao Senhor (1 Co. 1:1, 2; 1 Pd 1:1, 2; Hb. 10:11-14).2)      Purificação progressiva do pecado (Rm. 6:11-14; 2 Co. 3:18; 7:1; Ef. 4:22-24; Fp. 2:12, 13; Cl. 3:5-10; 1 Ts. 4:1-7).3)      A perfeição espiritual e moral. Embora a vida do crente deva ser aquela que sempre está melhorando no sentido espiritual e moral, não chegamos ao ponto de sermos livres do pecado até que cheguemos à presença do Senhor (Rm. 8:29; Fp. 1:3-6; Cl. 1:21-23; 1 Jo. 3:1-3).

 

 

Artigo 15.  Acontecimentos Futuros

Cremos que:1)      Cristo virá para levar a sua igreja (1 Ts. 4:13-18; 1 Co. 15:51-58); 2)      Premiará a fidelidade e as obras dos crentes (2 Co. 5:10; 1 Co. 3:11-15; 4:5); 3)      Que depois haverá sete anos de tribulação em toda a terra (Mt. 24:3-28; Ap. 7:13-17); que isto será seguido pela segunda vinda de Cristo para julgar a besta, o falso profeta e a seus exércitos (Ap. 19:19-21); para julgar as nações (Mt. 25:32) e para estabelecer seu reino sobre a terra por mil anos, o milênio, (Ap. 20:1-6).  4)      Depois do milênio, Satanás será julgado definitivamente e lançado no lago de fogo e enxofre (Ap. 20:7-10); 5)      Os incrédulos serão julgados diante do grande trono branco (Ap. 20:11-15).6)      Deus criará novos céus e uma nova terra (Ap. 21:1, 2; 2 Pd. 3:10-13); as pessoas de todos os tempos que confiaram no Senhor gozarão de felicidade eterna com Ele, e os incrédulos terão a  condenação e castigo eterno (Ap. 21:3-8; Jo. 5:26-29; Dn. 12:1, 2). 

 

 

CAPÍTULO IV - MEMBROS

 

 

 

Artigo 16. Definição

A igreja local é composta de pessoas arrependidas de seus pecados, que entregaram suas vidas ao Senhor Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor (Jo. 1:12; At. 16:30-33) e que foram batizadas (Mt. 28:19, 20; At. 2:37, 38). O batismo é ministrado a pessoas crentes com uso da razão At. 8:12,37,38.Podem ser membros também, crentes de outras localidades, que preencham os requisitos para serem membros, se vierem com carta de apresentação da sua igreja de origem, e que esta seja reconhecida por sua sã doutrina, e ainda, que não estejam sob disciplina da mesma. Sempre que seja possível, procurar-se-á entrar em contato com os pastores ou responsáveis pela igreja da qual vem o crente.

 

 

 

Artigo 17. Privilégios de Membros

1)      Ser edificado pela Palavra de Deus, por meio da assistência aos cultos e estudos bíblicos e com a ajuda pessoal de crentes mais maduros (At. 2:41, 42).2)      Participar do ministério da igreja: orar em público, dar testemunho, exercer o dom que recebeu (Rm. 12:4-8).3)      Participar das cerimônias de casamento.4)      Participar da Ceia do Senhor, se é batizado e, se está em comunhão com Deus e com os demais membros e com Deus (1 Co. 11:17-22; 27-34).5)      Poderá participar nas reuniões de oração da igreja e na eleição de líderes da mesma.6)      Pode ser eleito por Deus e confirmado pela igreja como missionário, líder da igreja (presbítero ou diácono), se satisfizer os requisitos bíblicos (Tt. 1:5-11; At. 6:1-7; 1 Tm. 3:1-7; 1 Pd. 5:1-4).7)      Não poderá desfrutar destes privilégios o membro que não assiste regularmente aos cultos da igreja, sem motivo justificado (Hb. 10:24, 25).

 

 

Artigo 18. Deveres e Responsabilidades dos Membros

1)      Reunir-se freqüentemente com os demais membros da igreja nos cultos de evangelização, estudo bíblico, oração, ceia do Senhor e para ajuda mútua (Hb. 10:23-25; 13:15,16; At. 2:42).2)      Viver segundo o ensino bíblico, tendo assim bom testemunho dentro e fora da igreja (2 Tm. 2:19).3)      Procurar manter a paz, a unidade, e o amor no seio da igreja e estar em paz com todos (Rm. 12:9-18; 14:18, 19; Ef 4:1-3; Hb. 12:14).4)      Contribuir liberalmente com suas ofertas e dízimos, bens, talentos e tempo para o sustento da obra local e da missão (1 Co. 16:1, 2; 9:6-15; Fl.4:15-17; Pv. 3:5-10; Ml.3:8-11).5)      Progredir em seus conhecimentos bíblicos para sua própria edificação e para poder ajudar outros irmãos em seu crescimento espiritual (1 Tm. 4:13-16; 2 Pd. 3:17, 18; 2 Tm. 2:1,2,15).6)      Sustentar os obreiros do Senhor (1 Co. 9:7-14; Gl. 6:6; 1 Tm. 5:17, 18; 3 Jo. 5-8).7)      Submeter-se ao Senhor e aos que governam na igreja, cooperando com eles em tudo o que beneficia a obra e glorifica ao Senhor (1 Ts. 5:12, 13; Hb. 13:17).8)      Cumprir o último mandamento do Senhor Jesus Cristo: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações... ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mt. 28:19, 20). “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio”. (Jo. 20:21). 

 

 

CAPÍTULO V - ORDENANÇAS

 

 

 

Artigo 19. O Batismo por Imersão

O batismo do crente, por imersão nas águas, é um testemunho de arrependimento e fé no Senhor Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor.  Simboliza sua identificação com Cristo em sua morte e ressurreição, e seu desejo de separar-se do mundo para o Senhor.  É praticado no Nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (At. 2:37-41; 10:47, 48; 16:29-34; Rm. 6:1-4; Mt. 28:19, 20). 

 

 

Artigo 20. A Ceia do Senhor

A Ceia do Senhor simboliza o ato e o significado da sua morte e ressurreição.  O que participa dignamente reconhece e agradece ao Senhor por todos os benefícios de sua morte (Lc. 22:19,20; Mt. 26:26-30; 1 Co. 10:16, 17; 11:23-32). É uma reunião de adoração e comunhão com o Senhor e uns com os outros (At. 2:42). 

 

 

CAPÍTULO VI - CERIMÔNIAS

 

 

 

Artigo 21. O Casamento

A lei civil de cada país exige que todo casamento seja celebrado perante o juiz de paz ou outra pessoa autorizada (1 Pd. 2:13-17). Entre os evangélicos acrescenta-se uma cerimônia simples na qual se destaca a importância da benção de Deus sobre este ato solene.A base bíblica para o casamento é a seguinte:1)      O casamento foi instituído por Deus no jardim do Éden (Gn. 1:26-28; 2:21-25).2)      Cristo o ratificou (Mt. 19:3-6; Jo. 2:1, 2; Mc. 10:6-9).3)      O crente não deve casar-se com uma pessoa incrédula (2 Co. 6:14-18).A vontade de Deus é que as pessoas casadas sigam sempre juntas, fazendo todo o possível para melhorar seus casamentos para o bem de si mesmos e de seus filhos, e para honrar ao Senhor.  Reconhecemos que sempre surgem problemas no casamento devido a diferenças que existem entre os cônjuges em seus desejos, metas, caráter e maneira de viver.  O viver junto com êxito e felicidade exige muito esforço, para que um entenda o outro e para que se aprenda a dar a vida para o bem do outro (Ef. 4:3, 32). Se os cônjuges não podem se entender nem resolver seus problemas, e chegam ao ponto de desejar a separação ou o divórcio, são poucas as vezes em que a culpa é de um só dos dois.  Se os casados se separarem, por qualquer que seja o problema, ainda que estejam separados, devem buscar os meios para resolver seus problemas e reconciliar-se (1 Co. 7:10, 11).  Sabemos que Deus aborrece o divórcio (Ml. 2:14-16; Mt. 19:7, 8), mas que o permite em casos de fornicação e adultério (Mt. 5:31, 32; 19:7-9). Mesmo neste caso, o que não cometeu pecado, deve estar disposto a perdoar a seu cônjuge, tratar os problemas do casamento, e reconciliar-se.  O que não tem culpa neste pecado pode casar-se novamente com outro crente. 

 

 

CAPÍTULO VII - LÍDERES DA IGREJA

 

 

 

Artigo 22. Os Ministérios

Os ministérios permanentes da congregação local são os seguintes:1)      Presbíteros, ou bispos, ou pastores (1 Tm. 3:1-7; Tt. 1:5-1 Pd. 5:1-4).2)      Diáconos (1 Tm. 3:8-15; At. 6:1-6). 

 

 

Artigo 23. Eleição de Líderes

Os líderes são eleitos pelos membros da igreja local em assembléia geral, coordenada por um ou mais missionários da U.M.N.T.  que ministrará estudos sobre o tema, seguido de oração e jejum.  Após o que o (s) missionário (s) fará imposição de mãos sobre os irmãos escolhidos.O embasamento para sua eleição serão os requisitos mencionados em Jo. 21:15-17; 1 Tm. 3:1-13 e Tt. 1:5-9; 1 Pd. 5:1-4; At. 6:1-6.Caso seja solteiro, o irmão deve ser maduro, espiritual, reunir os requisitos e gozar da confiança da igreja (1 Co. 7:32-34).

 

 

Artigo 24. Deveres dos Presbíteros

1)      Os presbíteros, bispos, ou pastores (os três termos significam o mesmo ofício) são comissionados para ocupar-se do governo e cuidado espiritual da igreja local (At. 20:28; 1 Tm. 3:5; Tt. 1:9).2)      São responsáveis por planejar, coordenar e avaliar o trabalho da igreja.3)      Convocam a congregação a suas respectivas reuniões usuais e extraordinárias.4)      Devem manter em suas vidas as qualidades de presbítero, explicadas em 1 Tm. 3:1-7 e Tt. 1:5-9; 1 Pd. 5:1-4.5)      Os presbíteros, além disso, tem o dom de presidir, ensinar e exortar a igreja local.  Tem ainda sob a sua responsabilidade deveres como:a.       Cuidar do rebanho de Cristo (At. 20:26-28).b.      Alimentar espiritualmente a congregação (1 Pd. 5:1-4).c.       Visitar os enfermos, ungir (Tg. 5:14), consolar aos desconsolados, visitar as viúvas e animar a toda a igreja às boas obras (Ml.2:6,7).d.      Exortar e corrigir os presbíteros desorientados (1 Tm. 5:19, 20; 2 Tm. 2:24-26).e.       Separar da comunhão, juntamente com a igreja, os membros em pecado (1 Co. 5:1-13).6)      O serviço dos presbíteros para a Igreja é um trabalho espiritual, voluntário e vocacional. Eles não recebem salário para o desempenho do cargo. Entretanto, quando julgar necessário, a igreja tem liberdade para estabelecer ajuda financeira ocasional a estes (1 Sm. 12:3; 1 Tm. 5:17,18; 1 Pd. 5:1-4; Gl. 6:6).

 

 

Artigo 25. Deveres dos Diáconos

1)      Os diáconos têm por ocupação cuidar e administrar as ofertas para o sustento da obra e da igreja; cuidar da propriedade da igreja e socorrer aos necessitados entre os irmãos, sob a orientação dos presbíteros. Quando não houver diáconos, estes deveres passam a ser dos presbíteros ou de irmãos espirituais escolhidos pelos presbíteros (At. 6:2, 3).2)      Devem manter em suas vidas as qualidades de diáconos, explicados em 1 Tm. 3:8-13.3)      Não estão limitados ao ministério material, e também podem participar na obra espiritual segundo seus dons espirituais, (At. 6:8-10; 8:4-8).

 

 

Artigo 26. Suspensão das Funções de Líderes

O líder deixará de exercer suas funções, em quaisquer das seguintes circunstâncias:1)      Deixa de mostrar em sua vida as qualidades de presbítero ou diácono, ou deixa de cumprir com os deveres e responsabilidades de membro.2)      Cai em pecado e é apartado da comunhão.3)      Por incompatibilidade com o ministério para o qual foi eleito.4)      Por mudança de cidade.5)      Por morte.6)      Por idade. Aos setenta anos (70), deixará de exercer a função para a qual foi designado. Contudo, não perde o cargo nem a autoridade espiritual. 

 

 

CAPÍTULO VIII - REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA

 

 

 

Artigo 27. Freqüência

Cada crente deve ser constante às reuniões e culto a Deus, pela importância e resultados que dá (At. 2:42). “Não deixemos de congregar-nos...” (Hb. 10:25).Haverá reunião extraordinária para eleição de novos líderes da igreja se for necessária e para outros assuntos pertinentes (ver estatuto das Igrejas Evangélicas Neotestamentárias). Reuniões extraordinárias serão convocadas pelos líderes da igreja segundo a necessidade.

 

 

Artigo 28.  Requisitos

Toda reunião extraordinária, será anunciada nos cultos normais antes da tal reunião.  Pelo menos dois terços (2/3) dos membros em comunhão devem estar presentes para que se tomem decisões. 

 

 

CAPÍTULO IX - DISCIPLINA

 

 

 

Artigo 29. A Disciplina de Membros

A Igreja de Cristo é santa, e é dever dos presbíteros ou responsáveis vigiar quanto à doutrina e conduta de seus membros. Quando for necessário, devem corrigi-los para que não tragam nenhuma reprovação nem descrédito sobre o nome do Senhor (Mt. 18:15-22; Lc. 17:3, 4; 1 Co. 5; Gl. 6:1).A igreja separa ou aparta da comunhão o membro em pecado não arrependido para corrigi-lo, animá-lo a arrepender-se e reparar o assunto; para impedir que outros cometam ofensas semelhantes; para tirar o fermento que pode contaminar toda a massa; e para evitar o castigo de Deus que justamente poderia cair sobre a igreja, caso ela consinta que seu nome seja profanado por ofensores reconhecidos e obstinados.Quando um irmão percebe que ofendeu outro, deve resolver o problema com o ofendido o mais rápido possível.  Quando o assunto se acerta assim, não há necessidade de disciplina ou de que a igreja interfira (Mt. 5:23-25).Em casos de dificuldades pessoais, disputas com outros irmãos, demandas, ou outros problemas desta índole, irresolutos, devem ser tratados segundo Mt. 18:15-22.  O ofendido deve ir e manifestar ao ofensor sua falta.  Em caso de não surtir efeito, deve levar outros dois irmãos. Sempre por meio da oração e humildade, deve-se tratar a reconciliação. Porém, se ainda assim, não houver solução, será comunicado à igreja. Se não ouvir a Igreja, é esta que separa o faltoso da comunhão.Em outros casos e seguindo o caso acima mencionado, os presbíteros devem admoestar e trazer ao arrependimento o ofensor, primeiro particularmente, e logo, quando for necessário, diante da igreja. Em caso de obstinação, será excluído, perdendo seus privilégios e comunhão com outros membros  (Mt. 18:17; Gl. 6:1; 1 Co. 5:3, 4, 13; 2 Ts. 3:6, 14, 15; Tt. 3:10, 11).Tratando-se de pecado de adultério, fornicação, homossexualismo, roubo, vícios (bebida alcoólica, cigarro e droga) ou um andar desordenado, os presbíteros ou responsáveis pela igreja é que devem agilizar o afastamento do membro da comunhão (1 Co.5:1-13; 6:9,10; Rm. 1:18-32; Lv. 20:13).A mesma providência deve ser tomada pelos presbíteros ou responsáveis pela igreja de apartar aquele que provoca divisão ou ensina outra doutrina (1 Tm. 1:3-10; 2 Jo. 8-11; Tt. 3:9-11; 1 Tm. 6:3-5; 2 Tm. 4:3,4; Rm. 16: 17,18). 

 

 

Artigo 30. A Disciplina de Líderes

Todo líder da igreja tem sua nomeação baseada nos requisitos de 1 Tm. 3:1-13; Tt. 1:5-9; At. 6:1-7; 1 Pd. 5:1-4 e está exposto à perda de seu ministério em caso de infidelidade em cumprir com seus deveres conforme o exposto no Artigo 24 e é passível de separação de comunhão. Além disso, sua nomeação não é transferível, mas local.  A Bíblia estabelece disciplina para eles quando tiver indicação segundo 1 Tm. 5:19, 20.A maneira de tratar o assunto seria igual ao mencionado no Artigo 29. É necessário que esteja presente um ou mais membros da U.M.N.T. para presidir a reunião. 

 

 

Artigo 31. Restauração do Disciplinado

A finalidade dos membros da igreja ao disciplinar um irmão em pecado, deve ser a restauração (Gl. 6:1). Quando demonstre um verdadeiro arrependimento, de acordo com a Palavra de Deus, a igreja deve aceitá-lo na comunhão (2 Co. 2:5-11; Sl. 51). 

 

 

CAPÍTULO X - Missionários

 

 

 

Artigo 32. Constituição

O missionário será basicamente das igrejas Neotestamentárias, chamado pelo SENHOR e que está de acordo com os requisitos descritos em At. 13:1-5; 16:1-3. Deverá ser aprovado pelo Conselho da UNIÃO MISSIONÁRIA NEO TESTAMENTÁRIA - U.M.N.T. e pelos presbíteros ou responsáveis pela igreja.São objetivos do missionário:a)      Evangelizar. b)      Discipular.c)      Plantar e estabelecer novas igrejas.d)      Formar novos líderes locais.e)      Ministrar estudos de edificação nas igrejas e nos acampamentos.f)        Pode realizar casamento e batismo quando solicitado, ou em igrejas que não possuam presbíteros.g)      Seu objetivo é zelar pelo bom andamento das igrejas (1 Co.5:6-10; Tt. 1:5,13). Ainda que as igrejas sejam autônomas, o missionário pode intervir, quando se fizer necessário, para o bem-estar da igreja (Tt. 1:5).h)      O missionário recém admitido formará parte do grupo missionário da U.M.N.T. Não poderá trabalhar de forma independente e será regido pelo regulamento interno da U.M.N.T.

 

 

Artigo 33. Conselho da U.M.N.T.

Os assuntos que a igreja ou sua liderança não conseguirem resolver devem ser comunicados ao Conselho da U.M.N.T. ou a um de seus membros para ajudar na solução da dificuldade (At. 15:2,6-11, 13-20,25). 

 

CAPÍTULO XI - Conclusão

 

Este trabalho sobre os Princípios para as Igrejas Evangélicas Neotestamentarias foi elaborado na cidade de Campo Grande – Brasil, em fevereiro de 2008, com presença dos seguintes missionários: 

ARGENTINA:            José María Iturriaga (1966)

                                   Verónica Liliana Rodríguez de Iturriaga (1971)

                                   Pablo Ledesma Acosta (1940)

                                   Silvia González de Ledesma Acosta (1946)

 

BOLÍVIA:                   Genaro Moreno Pérez (1929)

 BRASIL:                     Isaias Da Silva Almeida (1954)

                                   Rosangela Lins Almeida (1956)                      

                                   Paulo César Moraes (1966)

                                   Marinalva Santos Medeiros de Moraes (1974)

                                   Ademar Soares de Lima (1956)

                                   Elizabeti Silva de Lima (1959)

 

PARAGUAI:               José del Carmen Gómez Duré (1936)

                                   Eliezer Medina Samudio (1959)

 Esta obra não é completa, cremos que o Senhor indicará o tempo em que deverá ser atualizada e ampliada com outros princípios.

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